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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Estudo Bíblico-EBQ - Apóstolo Judas Iscariotes

Qaurta-feira, 25/04/2012, tivemos mais um Estudo Bíblico-EBQ, onde contamos com a participação especial do irmão João Bossa no grupo de louvor e em seguida, Cantor Paulo Alves louvou ao Deus com uma belíssima canção.
A Pra. Suze Cristina, abriu o culto com uma linda oração.
Após, o Pr.Júlio César, trouxe o estudo da noite, onde falou sobre o Apóstolo Judas Iscariotes.
Judas Iscariotes (em hebraico יהודה איש־קריות, Yehudhah ish Qeryoth; em grego bíblico Iouda Iskariôth ou Iouda Iskariotes) Judas, em grego Ioudas, é uma helenização do nome hebraico Judá (יהודה, Yehûdâh, palavra que significa "abençoado" ou "louvado"), sendo, por sinal, o nome de Apóstolo que mais vezes aparece nos Evangelhos (vinte vezes) depois do de Simão Pedro.
Judas Iscariotes, foi um dos 12 Apóstolos de Jesus Cristo, mas praticamente nada se sabe sobre ele, exceto que traiu e entregou o Filho de Deus às autoridades. Até mesmo o significado do nome “Iscariotes” é incerto. Alguns comentaristas o relacionam com a palavra “sicário”, ou seja, “o homem da adaga” (é o nome genérico de um tipo de espada curta, de perfuração, com duplo corte de têmpera forte, serrada ou compacta), a fim de especular que provavelmente fez parte do partido    revolucionário dos zelotes. Outros Propõem significados como “o falso”, “aquele que livra”, “homem da cidade” (isto é, Jerusalém). Uma interpretação mais antiga e a mais amplamente aceita é “o homem de Queirote”, que tanto se refere a uma cidade na região de Moabe, como a uma pequena vila do sul da Judéia, entretanto, mesmo esta proposta é totalmente incerta.
Os três Evangelhos sinóticos apresentam basicamente o mesmo proceder de Judas.
Marcos, considerado o mais antigo, registra a descrição mais simples. Ele é mencionado pela primeira vez na lista dos Apóstolos (Mc 3.19), onde é citado como “Judas Iscariotes, que traiu”. Todas as outras referências estão no capítulo 14, no relato sobre a traição: Judas fez um acerto com os chefes dos sacerdotes, os quais concordaram em dar-lhe dinheiro (vv. 10,11), Jesus referiu-se a ele indiretamente durante a Última Ceia (vv. 18-21), imediatamente depois da agonia de Cristo, no Jardim Getsêmani, Judas chegou com uma multidão, deu-lhe um beijo (o sinal combinado), e Jesus foi preso (vv. 43-46).
Todo este relato tem um paralelo nos evangelhos de Mateus e Lucas. Cada um deles, entretanto, reflete uma perspectiva distinta.
Em Mateus, por exemplo, acrescenta o detalhe de que os chefes dos sacerdotes pagaram 30 moedas de prata (Mt 26.15). Não é uma quantia muito grande em dinheiro, por isso, alguns comentaristas especulam que se tratava apenas de um sinal, ou seja, parte do pagamento. Outros argumentam que este detalhe não é histórico, mas apenas o resultado do desenvolvimento redacional. Mateus também é o único evangelho que menciona o remorso de Judas, o qual o levou a cometer o suicídio (Mt 27.3-5). Além disso, acrescenta que os sacerdotes recolheram o dinheiro que foi devolvido por Judas e compraram um campo destinado à construção do cemitério para estrangeiros, este evento confirma o cumprimento das Escrituras (Mt 27.6-7 com citação de Zc 11.12-13).
Lucas, por sua vez, distingue-se por fazer um comentário inicial de que Judas fez um acordo com os sacerdotes, porque Satanás entrara nele (Lc 22.3). Também relata de forma um pouco diferente a referência indireta que Jesus fez a Judas durante a Última Ceia (Lc 22.21-23) e abrevia a narrativa da própria traição (Lc 22.47,48). No livro de Atos, entretanto, Lucas registra algumas informações inéditas. Pedro, ao falar aos crentes algum tempo depois da morte e ressurreição de Jesus, destacou que a traição e a morte de Judas cumpriram as palavras de Davi (At. 1.15-20; Sl 69.25; 109.8). A passagem de Atos inclui um relato das circunstâncias que cercaram a morte de Judas que difere da narrativa de Mateus. Várias sugestões são apresentadas sobre a possível harmonização das duas passagens, mas é difícil a reconstituição dos detalhes com certeza.
Em contraste com os sinóticos, o evangelho de João destaca-se por enfatizar as características negativas de Judas em vários pontos da narrativa. É interessante notar que, no relato da própria traição, João não registra nenhuma interação entre Jesus e Judas (não faz menção ao beijo, em particular). No capítulo 6, entretanto, no contexto de uma discussão sobre o verdadeiro e o falso discípulo, João registra as palavras de Jesus: “Não vos escolhi eu os dozes? Contudo, um de vós é um diabo” (Jo 6.70). No versículo seguinte, João explica que Jesus se referia a Judas, que logo depois o traiu. Desta maneira, o autor levanta explicitamente um problema teológico que cada leitor dos evangelhos enfrenta: como Judas foi escolhido por Jesus, para em seguida ser o traidor?
O retrato negativo que João faz de Judas também é óbvio no relato sobre a unção de Jesus, feita por Maria (Jo 12.1-8). Devido ao fato de ela derramar um perfume muito caro nos pés de Jesus, Judas reclamou que o perfume era valioso e se vendido, o dinheiro seria útil aos pobres. João, então, comenta: “Ele disse isso, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão; tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava” (v 6). Os evangelhos sinóticos não fazem nenhum comentário deste tipo sobre Judas e por isso a autenticidade histórica desses relatos é questionada por alguns comentaristas, mas sem razão suficiente (mesmo os teólogos mais céticos reconhecem que o evangelho de João preserva tradições históricas não registradas nos sinóticos).
Nos evangelhos sinóticos, o relato da predição de Jesus sobre a traição de Judas, durante a Última Ceia, é semelhante, contudo, é expandida em João 13. Logo no inicio da passagem, a Bíblia diz: “Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas, filho de Simão, que o traísse...”(v.2) No verso 18 João levanta novamente o problema que envolvia a escolha de Judas: “Não falo de todos vós; eu conheço os que escolhi. Ma isto é para que cumpra a Escritura: O que come o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar” (citação do Sl 41.9). Somente João vai adiante e diz que “tendo Jesus dito isto, perturbou-se em espírito, e afirmou: Em verdade, em verdade vos digo que um de vós me trairá” (v. 21). Cristo identificou o traidor como aquele para quem desse o pedaço de pão: “Então, molhando o pedaço de pão, deu-o a Judas Iscariotes. Assim Judas tomou o pão, entrou nele Satanás” (vv. 26-27). João também relata que Jesus disse a Judas: “O que estás prestes a fazer, faze-o depressa” (v.27) e depois disso Judas saiu da sala. O parágrafo termina com as palavras sugestivas: “E era noite” (v.30).
João relata, que no contexto da assim chamada oração sacerdotal, Jesus referiu-se à traição de Judas. “Estando eu com eles no mundo, guardei-os no nome que me deste. Nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura” (Jo 17.12). Aqui, o enigma sobre Judas torna-se ainda mais complicado, porque relaciona-se com a proteção de Jesus sobre os discípulos. Como seria possível que alguém, escolhido por Cristo para fazer parte do grupo dos doze, fosse destruído? A questão talvez seja vista de outro ângulo: como Jesus escolheu, ciente de que ele seria destruído? A resposta dada na própria passagem sai das profundezas os mistérios divinos: de acordo com as Escrituras, Judas destinava-se à destruição.
Para a mente moderna, tal resposta de maneira alguma proporciona uma solução. De fato, através dos séculos a figura de Judas tem fascinado muitos pensadores os quais tentam dar explicação para o seu comportamento. A abordagem mais comum é a sugestão de que ele foi compelido pelo amor a dinheiro. Essa proposta parece ter algum apoio nos comentários de João 12.6; mas é interessante notar que este evangelho não faz menção do arranjo financeiro feito entre Judas e os sacerdotes. Além disso, a quantia de dinheiro considerada relativamente pequena, dificilmente motivaria uma ação de tal magnitude.
De fato pelo texto Bíblico não ter nenhuma outra informação, qualquer tentativa adicional para explicar o comportamento de Judas envolve muita especulação: inveja dos outros discípulos, amargura por ver suas esperanças materiais se desvanecerem, medo das repercussões políticas. Uma teoria que conseguiu atrair atenção sugere que Judas tentava forçar os acontecimentos. Em outras palavras, por meio da traição, Jesus seria coagido a assumir seu papel messiânico e entrar em ação (alguns vêem aqui até mesmo reflexo da tentação de Cristo. Onde o diabo desejava que ele demonstrasse seu poder de forma inadequada).
Dificilmente alguém conseguirá provar que qualquer uma dessas hipóteses esteja certa ou errada.
A narrativa bíblica não deixa sombra de duvidas de que Judas era um agente humano responsável – o que ele fez, fez porque quis, e não pelo fato de ter sido impelido a fazê-lo, mesmo contra sua vontade. Por outro lado em João 17.12, deixa claro que a própria vontade de Deus engloba a história, que inclui até mesmo o pior pecado da humanidade (At 2.23).
A figura de Judas serve como um lembrete de que o pecado é algo terrível, mas a morte de Cristo é o poder de Deus para efetuar a salvação de seu povo.
Há duas versões para seu suicídio. Mateus nos conta que ele se suicidou enforcando-se (Mt 27: 3 a 10). Em Atos 1:18, Lucas descreve que ao “precipitar-se, rompeu-se pelo meio e todas as suas entranhas se derramaram”.


Ninguém quer levar o nome de Judas Iscariotes. 
Os nomes dos demais apóstolos tem sido copiados por muitos, porém o de Judas até hoje não conheço uma pessoa com o nome de Judas Iscariotes, este nome permanece, só e triste através dos séculos.
Por que?
Porque está manchado com o estigma da traição. E em vez de recriminação, o discípulo traidor é digno de pena. 
E nós, muitas vezes, sem levarmos o nome dele, temos caído contudo no mesmo erro.
Judas, deve servir-nos de uma grande admoestação:
o perigo da negligência. O pecado não se apodera do coração repentinamente, senão aos poucos, Pedro, ainda que descuidou as vezes e caiu, soube levantar-se a tempo antes que fosse tarde demais.
Por isso, estejamos atentos todo o tempo, fugindo de toda aparência do mal, vigiando e orando.


Confira as fotos:




Grupo de Louvor e a participação 
especial do irmão João Bossa


Cantor Paulo Alves


Diaconisa Vera intercedendo
pelos pedidos de oração


Testemunho & Benção

  Cooperador João Lima, contou muito feliz e agradecido a Deus pela benção recebida.
Já faziam alguns meses, que ele precisava de outro veículo para trabalhar, e Deus concedeu essa benção a ele, na qual obteve outro carro sem precisar vender o que já tinha.
Glória a Deus!












Fotos: Diaconisa Débora Regina R. de Jesus

3 comentários:

Unknown disse...

ola amigo paz primeiro para onde ia o dinheiro que judas pegava???ele era o unico que cumpria mateus 6;1e2..ele dava aos pobres como ele mesmo dis em joão 12;4..porque ele éra oque tinha a bolsa então quem dava dinheiro pros pobres era judas..joão13;28e29...judas vai estar lá no dia do juizo..mateus 19;28 DOZE TRIBOS DOZE TRONOS E DOZE DICIPULOS...E lucas comcorda .lucas 22;28a30.....olha lucas falando de novo ..lucas 10;20..vosos nomes escritos nós céus e judas estava lá certo??,,,,,se poder veja o video judas iscariotes o segredo...paz

Unknown disse...

ola amigo paz primeiro para onde ia o dinheiro que judas pegava???ele era o unico que cumpria mateus 6;1e2..ele dava aos pobres como ele mesmo dis em joão 12;4..porque ele éra oque tinha a bolsa então quem dava dinheiro pros pobres era judas..joão13;28e29...judas vai estar lá no dia do juizo..mateus 19;28 DOZE TRIBOS DOZE TRONOS E DOZE DICIPULOS...E lucas comcorda .lucas 22;28a30.....olha lucas falando de novo ..lucas 10;20..vosos nomes escritos nós céus e judas estava lá certo??,,,,,se poder veja o video judas iscariotes o segredo...paz

Plug Vida disse...

Raul Rodolfo,

graça e paz,
bom dia.

Obrigado por participar do blog,

sua colocação é interessante, entretanto, no próprio Livro de João, podemos ver o comentário feito no verso 6, vejamos:

João 12:6 ARA -"Isto disse ele, não porque tivesse cuidado dos pobres; mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava."

Muito embora, seu comentário seja realmente pertinente, a sua pergunta, no meu ponto de vista, apenas Deus poderá nos responder, além de que, apenas no Dia do Juízo é que vamos ver.

abraços querido.

fique na Paz.

Pr. Júlio César Loureiro Ronqui

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